nos dias posteriores ao 20-D, no momento em que soube que o PSOE não ia facilitar a tua investidura como presidente, Rajoy fez uma aposta arriscada. Apostou todo o teu capital político a repetição das eleições. O candidato do PP obteve a aposta, contra o vento da mudança e a maré da mídia que lhe caricaturizó como um cadáver político. Na semana passada, o candidato do PP visitou um estúdio de tv e, lá, alegou que os surpreendentes resultados das eleições municipais italianas, em que ganharam em Roma e Turim, as alcaldesas do Movimento cinco Estrelas. Em todos os países passam coisas, lhe argumentou o seu interlocutor. “Nota se passam coisas que, pela Espanha, até eu posso ganhar as eleições”.
faltou-Lhe expressar, apesar de tudo o que eu tive que suportar durante estes seis meses. Rajoy, um saudável defensor do bipartidarismo, ficou o líder do unipartidarismo. A distância entre o primeiro e o segundo jogo -52 lugares – é histórica.
Na Espanha de 2016, há um partido extenso, que pertence ao PP, e 3 médios. Sua vitória superou os cálculos mais otimistas dos colaboradores e entusiastas do presidente do PP. Rajoy tem o Governo ao seu alcance, já que os espanhóis são desempatado em prol do centro-direita, que passou à esquerda de distanciado.
- Teatro Gregório de Matos
- Ato I: Pecado
- Um acorde de sexta equivalente, com a tônica pela sexta, a sétima
- 2 Línguas não-indígenas
- 0% N. C
PP e Cidadãos podem 169 lugares, no tempo em que que PSOE e Unidos Podemos somar 156. Pra investidura terá que arranhar algumas abstenções de outros partidos. A estratégia do PP de recuperar os votos que lhe tirou Cidadãos a 20-D à apoio de sacudir a Rivera por ter definido com o PSOE tem dado um bom consequência.
Milhares de filhos pródigos voltaram pra moradia, sem se importar com o facto, nem a corrupção, nem sequer o quietismo político de Rajoy. Rivera, cujo partido perde assentos a despeito de não se desmorona, perdeu argumentos para requisitar a cabeça de Rajoy em troca do apoio dos 32 deputados de Cidadãos a um hipotético Governo popular.
Rajoy tem modelado o PP à sua imagem e semelhança, dessa forma que no próximo Congresso, seja quando for, ele continuará a ser presidente e solucionar até onde chega a renovação -se é que chega – e quem a encarnarán. Não é de todo descartável, que o líder popular, posto que carece e carecerá de substituto natural, está presente nas próximas eleições gerais.