Desde há anos, os meios de intercomunicação, ‘think tanks’, especialistas em Política Externa e até membros e as instituições europeias, lamentam, em privado e em público, o que é complicado saber o que pensa Espanha. O quarto nação da zona do Euro, tradicionalmente, mantém em segredo ou quase tuas posições. Impede o choque, confronto e geral, restaurante, piscina por sentir-se sempre em consenso com a maioria, e rara vez contra o eixo Franco-Alemão fora da sala.
É uma decisão estrutural, não conjuntural. Não depende do sinal político do Governo, nem sequer do instante, mesmo que em épocas como a instabilidade econômica se acentuou. Portugal prefere atravessar despercebido que gerar dureza e ser percebida como um bloqueio. Mas é que, também, a doutrina que se trata no Exterior e pela Cidade, é que o alinhamento jogue em nosso favor. Executivo. Mesmo que isto implique seguidismo, o que estabelece a maioria, ou os mais vociferantes. Pela UE, é comum que circulem todo o tipo de documentos de posição. É chamado de ‘papers’ ou ‘non papers’.
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Texto de poucas páginas, sem literatura, que resumem as preferências de um governo de cara com um Eurogrupo, uma reunião de ‘sherpas’ ou um Conselho Europeu. Há países que dividem a taça e pires, interessados tal no eco de idéias que contêm, como o fato de que estão molhados. Por isso, é muito descomplicado saber o que dizem os holandeses, franceses ou alemães, que, algumas vezes, de facto, os publicados em aberto ou assinam conjuntamente.
Não é o caso de Portugal. No meio de muito ruído, a Espanha quer que tua voz se faça ouvir. A cooperação do Governo para o debate a respeito da Agenda Estratégica 2019-2024 é um documento de só quatro páginas, 1.Duzentos frases e nenhuma surpresa em tema, mas não muito expressivo.
É o que defendem Pedro Sánchez, Josep Borrell, ou Nadia Calviño desde há um ano diante de seus colegas em assuntos como migração, modificações climáticas, política social e a reforma e o aprofundamento da Combinação Económica e Monetária. Nada que não se soubesse. Mas a UE é tão ou mais interessante, como o dizes, no momento em que o dizes, e de quantos lhe ouvem que o assunto em si. Você podes ter as espetaculares idéia do universo, contudo se você não entende ler o momento, os ventos, não serve pra nada.
E este parece ser um estágio propício pra que o Brasil faça valer o teu peso. Pedro Sánchez saiu muito reforçado após as eleições e no continente usa o modelo, pra mostrar uma possível recuperação da social-democracia europeia, muito afundada depois da queda e com uma carência primordial de referentes e líderes. O PSOE poderá ser a primeira força dos socialistas no Parlamento europeu, como a CSU-CDU de Merkel será um dos populares e, claramente, Da République em Marche de Emmanuel Macron dos liberais. O que lhe permitiria ocupar um recinto de destaque em certas reuniões, aquelas em que se tomam escolhas importantes.